Às leitoras e aos leitores...

O intuito deste blog é facilitar a comunicação, fazendo circular a informação e promovendo conexões de idéias e pessoas que se interessam pela capoeira angola.
As opiniões são pessoais e, portanto, de minha inteira responsabilidade, não correspondendo necessariamente a qualquer posição oficial do Grupo Nzinga.
Peço licença às mestras e mestres, de hoje e de sempre, para humildemente participar nessa roda. Sou um aprendiz. Procurarei mantê-lo atualizado e espero que seja de algum jeito útil.
Um abraço!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Contexto 3

Não tenho conhecimento de trabalhos regulares de capoeira angola em Brasília nos dez anos que se seguiram. Mas é claro que isso pode ser só por desconhecimento meu. Uma vez me falaram de um grupo sedidado em uma das chamadas cidades-satélite, mas não consegui confirmar a informação.
Em 1998, se não me engano, um aluno do Mestre Goiano, de Goiânia, o Ubiranei, sul-matogrossense de apelido Baiano, começou um trabalho na UnB. Eu mesmo, que acabara de me mudar para a cidade, treinei com o grupo por quase um ano. Pelo que me recordo, o Malungos (esse era o nome do grupo) se dissolveu uns dois anos depois. Quando isso aconteceu, por sinal, já tínhamos começado o trabalho do Nzinga DF.
Desde então, a capoeira angola tem aos poucos se firmado em terras candangas. Nesse processo, foi importante a chegada da maranhense Mestra Elma, aluna de Mestre Pato, que deu seguimento por aqui ao Grupo Nzambi, nascido em Porto Alegre.
Como reflexo desse movimento, e também do crescente interesse de alguns grupos de capoeira regional, diversos mestres e mestras estiveram na capital nos últimos dez anos. De cabeça, posso citar Mestra Janja, Mestra Paulinha e Mestre Poloca, do Grupo Nzinga, em vários eventos que promovemos. Nosso grupo também promoveu a vinda de Mestre Cobra Mansa e de Mestre Valmir, da Fundação Internacional de Capoeira Angola - FICA.
Além desses, vale destacar as presenças de: Mestre Ananias, Mestre Virgílio, Mestre Boca Rica, Mestre Jogo de Dentro, Mestre Pato, Mestre Moraes, Mestre Angolinha, Mestre Jurandir, Mestre Lua Rasta, Mestre Cláudio de Feira de Santana, Mestre Sapo de Olinda, Mestre Roxinho e Mestre Goiano.

5 comentários:

  1. Caro Haroldo,
    Primeiro parabéns pela atitude.
    Tem um detalhe nesse post que me confundiu um pouco. O Grupo que o Ubiranei (Baiano) manteve na UnB não foi o Malungos? O Gingaxé não foi o do Alexandre de Pernambuco? Que se localizava na Nação Pernembuco (Asa Sul), que foi a Brasília a convite da Ana Baltar?
    Forte abraço, sempre de irmão menor.
    Zé Filho

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  2. Caríssimo Zé,

    Que bom que você é o primeiro a postar um comentário no blog!
    Você tem em parte razão. O nome do grupo era Malungos mesmo, pelo menos no final, porque se não me engano mudou de nome uma vez também.
    Gingaxé foi o nome do grupo do Mestre Goiano.
    O do Alexandre Perdido no Espaço, de Olinda, que esteve à frente de um trabalho de angola por alguns meses, era África Bantus, ou algo assim.

    Grande abraço nocê e na família.

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  3. Ah, só para constar, eu corrigi a informação no post.

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  4. Haroldo..segundo a chandrinha o grupo do Baiano(que ele nunca tinha me falado o nome..haha) começou em 1999.Tinha ela, o Daniel, o Ito e o Rafael (que era aluno do Mestre Luiz Renato la no Beribazu, grupo de capoeira regional).Eles treinavam na moradia.Em 2000 é que eles passam a treinar no centro de dança (foi aí que vc entrou, o Suay, a Ana, o Marcio, depois eu e a Cecila).Em setembro a Ana viaja de Brasilia e , em dezembro ela traz o Mestre Sapo que era mestre do Alexandre Perdido enquanto ele esteve em Olinda.Ele se muda pra Freiburg, depois pra Coppenhagen e de lá ele vem passar 'ferias" no Brasil.Quando a Ana percebe que mestre Sapo não ficará muito tempo em Brasília ela convida o Perdido para dar aulas aqui.Em fevereiro de 2001 ele acaba indo parar na casa do Rafael.Nesta epoca estava tendo um encontro de capoeira angola em Goiania e Goias Velho com o Mestre Cobra Mansa.Nessa epoca eu conheço o Perdido , pois acabo dando carona tanto pro Rafael com pro Perdido.Ai, eu fico 2 meses articulando pra ele :consigo um espaço pra ele se divulgar no jornal Correio Braziliense,articulo a entrada dele na Nação Pernambuco (vc até chega a nos visitar, que eu lembro) , e arrumo uns alunos pra ele (A Renata Homem, o Marcio, que ja era do grupo do Baiano, o Daniel , do Flor de Babaçu acabam dando continuidade.)Enfim, em abril eu me distancio por estar com mais outros 3 trabalhos (no espaço biocentrico fazendo massagem, na ETNA, escola de terapias alternativas de Antoine Stauder, e fazendo massagem expressa no parque da cidade.)Fico sabendo que, meses depois o Perdido vai pra Curitiba.Depois disso não tive mais noticias dele.Enfim...E o grupo dele se chamava ANGOLA NGOLO BANTUS ! Um abraço, Vinny !

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  5. Segundo alguns capoeristas antigos de brasilia, mestre paulo dos Anjos passou em bRasilia um tempo antes da sua passagem em 1998, mas não estabeleceu a Acane por aqui não (provavelmente pro não ter dado tempo ).E , outros 'rumores"(que precisam ser confirmados) , Mestre Vermelho e Caçador, ambos de Goiania, vinha pro Distrito Federal ,entre final da década de 90 do século XX e o começo desse século.Rumores...pois eu rodei o DF e não achei nada no começo de 2000 , quando cheguei em Brasília vindo de Campinas.Só no 2º semestre de 2000 eu acho o grupo do Baiano, divulgado num evento do Flor de Babaçu , na UnB.

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